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Channel: sermão expositivo – Blog do Pr. Ronaldo Guedes Beserra
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Mudança na Resolução de Problemas

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TEXTO: Gênesis 41.33-36

INTRODUÇÃO
> “Ao enfrentar uma montanha não desistirei. Continuarei lutando até que possa passar por cima dela, encontrar um caminho através dela, um túnel por baixo dela, ou simplesmente permanecer onde estou e transformar a montanha numa mina de ouro! Com a ajuda de Deus!” (Credo dos Pensadores de Possibilidades – Robert Schüller).

TRANSIÇÃO
> Com base neste acontecimento específico da vida de José, podemos aprender alguns Princípios fundamentais para a resolução de problemas.

I.) Anteveja os problemas e antecipe-se a eles
> Elucidar Gn 41.30,31
> Ou você pode esperar os problemas acontecerem para se posicionar (e aí talvez as soluções encontradas não sejam as melhores), ou você pode antever os problemas e antecipar-se a eles de forma que poderá evitá-los ou amenizá-los.
> Exemplo de clubes de futebol (decisões de última hora, sem planejamento, feitas no atropelo).
> Você pode pensar nos problemas sem ficar ansioso
> Duas formas de encarar os problemas: ou você os encara de forma negativa e encontra mais problemas (e eles te derrubam) ou você os encara para achar soluções!

II.) Seja um solucionador e não um promotor de problemas
> José mostrou o problema, mas ato contínuo já apresentou também a solução para o problema
> Interessante que Faraó não o chamou para dar a solução ao problema que a interpretação do sonho traria. José foi chamado apenas para dar a interpretação do sonho!
> Aí está o diferencial que José tinha dos demais: ele era um solucionador e não um promotor de problemas. E isto já deveria ser um hábito na vida de José, pois não foi por acaso que ele foi feito mordomo na casa de Potifar e administrador da prisão onde ficou encarcerado.
> John Maxwell diz que hoje empresas pagam alto para ter pessoas que solucionem problemas! As empresas não querem pessoas que arrumem mais problemas, mas pessoas que solucionem problemas!

III.) Encare os problemas como oportunidades
> José não era bobo! Por que?
> Porque ele percebeu que não deveria dar apenas a interpretação do sonho, mas também a solução. E acredito que quando deu a solução a Faraó ele imaginava que poderia ser o homem ajuizado e sábio que estava propondo que administrasse os anos de fartura e fome!
> Certamente José viu naquela situação uma oportunidade!
> “O problema (oportunidade) pode ser o impulso de que você necessitava para remodelar, reorganizar, reestruturar, rearranjar ou recolocar. As pessoas e as organizações, enraizadas em seus sistemas tradicionais, em geral precisam enfrentar enormes problemas antes de pensarem em mudanças. Cada problema é uma oportunidade de ver algo” (R. Schüller)
> Grande exemplo de Davi: Ele viu o tamanho da testa de Golias!!!

IV.) Concentre-se e decida-se primeiro pela solução; depois concentre-se no custo
> José não disse a Faraó: “Olha, eu vou te dar uma ótima solução, mas quero lhe prevenir que vai ser muito difícil, muito complicado, vai precisar de muita gente envolvida, de muito tempo gasto, enfim, vai ser muito custoso!”
> Não, José concentrou-se na solução
> Ex. Minha mudança do Jaçanã para a Vila Monumento!
> Nosso problema é que nos concentramos primeiro no custo (de dinheiro, de tempo, de energia, de pessoal, etc). Devemos fazer o inverso!
> “Poder mental, poder financeiro, força e energia, são abundantes no mundo e gravitam como o pó de ferro se ajunta ao redor do imã, em torno das pessoas que têm grandes idéias e que pensam grande” (R. Schüller).

V.) Trace um plano de ação, dividindo seu problema em partes
> Veja a aula que José deu nos versos 33-36:
– Escolha um homem ajuizado e sábio
– Você não pode cuidar desse processo Faraó, seu foco é outro (especulação)
– Ponha administradores sobre a terra
– Separe a quinta parte (20%) das colheitas dos anos de fartura
– Administradores vão recolher o cereal nas cidades (pontos estratégicos em todo o Egito)
– Construção de vários celeiros maiores e mais apropriados (especulação)
> Como você come um elefante?
> Como você escala uma montanha?
> “Não importa quão grande seja o problema, divida-o até conseguir a menor porção, então resolva-a e depois outra – até que junte as partes resolvidas como se fosse as peças de um quebra-cabeça” (R. Schüller citando Walter Burke).
> Ex. montagem do quebra-cabeças de muitas peças.

VI.) Busque e aceite ajuda e conselho de pessoas altamente capacitadas para ajudá-lo
> Confira atitude sábia de Faraó – v. 37,38
> Grandes líderes, empresários e políticos cercam-se e/ou buscam conselhos de pessoas altamente capacitadas.
> Leitura é uma grande fonte de sabedoria e inspiração
> Bíblia deve ser nosso grande manual de fonte de sabedoria e inspiração – Js 1.8; Sl 1.3

CONCLUSÃO
> Se tivesse olhado apenas o contexto confuso de seus dias, Jesus não teria exercido seu precioso ministério. Todavia, Jesus aproveitou aquele contexto como oportunidade para mudar a história da humanidade.
> Se Jesus tivesse se concentrado apenas no custo de resolver o problema do ser humano (pois o custo foi dar sua própria vida e verter o seu próprio sangue), nós estaríamos perdidos por toda a eternidade!

Pr. Ronaldo Guedes Beserra com auxílio do Livro: “Você pode ser quem deseja” de Robert Schuller.


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Mudança de Postura Quanto aos Propósitos de Deus

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TEXTO: Ex 3.10

INTRODUÇÃO
> Deus tem uma missão de vida para cada um de nós. Você sabe qual é a missão de vida que Deus tem para sua vida?
> Moisés: usá-lo para tirar o povo de Israel do Egito e conduzi-los através do deserto para a Terra Prometida; Gideão: usá-lo para livrar Israel das mãos dos midianitas; Isaías e Jeremias: usá-los para transmitir a Sua mensagem aos seus contemporâneos.
> Você precisa descobrir qual é a missão, qual é o propósito que Deus tem para sua vida nas seguintes áreas: espiritual (pessoal, interior); familiar; profissional; ministerial; etc.

TRANSIÇÃO
> Deus tem uma missão de vida para cada um de nós e Ele espera que cumpramos plenamente essa missão em nossa jornada terrena.
> O texto nos mostra algumas Orientações para que não deixemos de cumprir plenamente a missão que Deus planejou para cada um de nós.

I.) Não se deprecie nem subestime sua capacidade – Ex 3.11,12
> Temos uma forte tendência a nos depreciar e a depreciar o que temos.
> Gideão – Jz 6.15,16 – Deus deu a Gideão a mesma resposta que deu a Moisés: Eu serei contigo!
> Mt 28.20 – Promessa de Jesus de que estará conosco todos os dias, até a consumação dos séculos!

II.) Não se preocupe com o que os outros irão dizer ou pensar – Ex 4.1-9
> Ficamos muitas vezes paralisados, preocupados com o que os outros irão dizer ou pensar!
> Se todos os grandes homens de Deus da Bíblia e de um passado mais recente fossem se preocupar com o que os outros diziam (fossem se preocupar com a oposição, por exemplo) não teriam cumprido os propósitos de Deus para suas vidas.
> Mandamentos Paradoxais de Liderança em “Segredos do Relacionamento” de John Maxwell:
“Pessoas são ilógicas, injustas e egoístas – ame-as mesmo assim; Se for bom no que faz, as pessoas o acusarão de ter motivações egoístas e inconfessas – continue sendo bom; Se obtiver sucesso, ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos – busque o sucesso assim mesmo; O que você fizer bem hoje, provavelmente será esquecido amanhã – ainda assim faça-o bem; Honestidade e franqueza o tornam vulnerável – permaneça honesto e franco; O maior homem com as maiores idéias pode ser abatido pelo menor homem com o menor intelecto – não deixe de pensar grande; As pessoas apóiam os derrotados, mas só seguem os vencedores – lute pelos derrotados; Aquilo que você gasta anos construindo pode ser destruído do dia para a noite – não deixe de construir; As pessoas precisam de ajuda, mas podem atacá-lo se você as ajudar – ajude-as assim mesmo; Dê ao mundo o melhor que você tem e você levará um tapa no rosto – continue dando o seu melhor; Se o melhor é o possível, então o bom não é o suficiente”.
> Que sinais Deus tem te dado de que Ele lhe ajudará a cumprir a sua missão de vida?

III.) Não arranje desculpas e nem crie obstáculos – Ex 4.10-12
> Nesse quesito também somos especialistas
> Outro exemplo: Jeremias – Jr 1.5-10
> Deus não aceita desculpas e quanto aos obstáculos Ele é especialista em removê-los. Veja tanto no caso de Moisés (Ex 4.11,12) como de Jeremias (Jr 1.9). Pode-se lembrar exemplo de Isaías aqui também!

IV.) Não seja negligente, omisso e nem transfira a outro uma responsabilidade que cabe a você
> Elucidar Ex. 4.13-17
> Temos uma grande tendência à acomodação; não queremos sair de nossa “zona de conforto”.
> Ver Pv 22.13 quanto ao preguiçoso e Mt 25.26,28-30 quanto ao servo mal e negligente.
> Outros textos: Mt 7.26; Lc 12.47
> Às vezes, como Moisés dizemos: “Senhor, manda outro”! Será que suportaremos depois ver o outro honrado e ver que nós não saímos do lugar? Não ficaremos murmurando dizendo que Deus abençoa outros, mas a nós Ele não abençoa?

CONCLUSÃO
> Todos nós compareceremos perante o Tribunal de Cristo – 2 Co 5.10

Pr. Ronaldo Guedes Beserra


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Erros Que Uma Família Não Pode Cometer – Parte 1

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Texto: Gênesis 3.1-13

Introdução

>   Vivemos em um tempo de muitas separações e divórcios. Existem também aqueles casais que até vivem juntos, mas enfrentam muitos problemas conjugais.

> O que tem provocado tantos lares desfeitos, tantas famílias com tantos problemas de relacionamento? A resposta é: muitos erros graves tem sido cometidos!

Transição
> O texto nos mostra alguns erros que a primeira família cometeu e que nós devemos evitar cometer

I.) Dar ouvidos a Satanás – v. 1-5
> Satanás quer destruir as famílias, porque a família nasceu no coração de Deus.

II.) Se deixar levar pelo que o mundo oferece – v. 6
> Ver 1 Jo 2.15-17
> Novelas (mundo de ilusão – não existem pessoas esteticamente feias. Em uma novela, desde as empregadas domésticas até os ricos são modelos. Isso não corresponde à vida real).

III.) Influenciar negativamente outro membro da família – v. 6 b
> Vícios, hábitos, procedimentos, valores, desconstrução de auto-imagem estimulando a baixa auto-estima.
> Temos enorme poder de influência sobre os que nos cercam. Como iremos usar este poder de influência?

IV.) Se esconder de Deus – v. 7-11 (principalmente os v. 8-10)
> Muitas famílias hoje, sabendo que estão procedendo de maneira errada estão se escondendo de Deus temendo ser confrontadas.
> Ver Jo 3.19,20

V.) Não assumir a culpa que nos cabe jogando-a sobre outro – v. 12,13
> Esse é um mal que destrói muitas famílias
> Não podemos ser orgulhosos, devemos admitir nossos erros; criar um ambiente em que se use a prática de se admitir os erros.
> Os pais devem ser os primeiros a admitir quando estão errados.

Pr. Ronaldo Guedes Beserra


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A necessidade de não se contaminar com as coisas do mundo

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Texto: Dn 1.1-20

Introdução
> Ler Rm 12.2; Gl 6.14; Ef 5.11; 1 Jo 2.15-17.
> O povo de Deus e o pecado (o mundanismo) devem ser como a água e o óleo que não se misturam.

Transição
(AT) A vontade de Deus para o seu povo é que este se separe das coisas deste mundo, não se contamine com as coisas deste mundo.
(ST) O texto nos traz 4 ensinamentos sobre a separação das coisas deste mundo (que é a vontade de Deus para o seu povo).

I.) Não se contaminar com as coisas do mundo exige resolução firme – v. 8
> “Resolveu Daniel, firmemente não contaminar-se …” – A contaminação ocorreria se comessem carne que, sem dúvida, fora obtida fora dos padrões de abate da lei mosaica e oferecida a um deus pagão – Ex 34.15 (B. Anotada).
> Para não se contaminar foi necessário resolução, firmeza, propósito firme, decisão, determinação – “Daniel assentou no seu coração …” (ARC).
> Se quisermos nos separar das coisas do mundo hoje, não devemos imaginar que será fácil. É necessário a mesma determinação que Daniel e seus amigos tiveram.
> Exemplos práticos: você terá de ter firmeza para rejeitar determinados convites, determinadas propostas. Refletir sobre as festas de casamentos dos crentes hoje em dia! Temos tido a resolução firme de nos separar? Temos dado bom testemunho? Ou temos agido pior do que os incrédulos?

II.) Não se contaminar com as coisas do mundo exige ações concretas – v. 8b-11
> Daniel não ficou apenas orando e esperando que Deus o livrasse daquelas tentações. Ele tomou ações concretas. Falou com o chefe dos eunucos e depois com o cozinheiro que havia sido encarregado de cuidar dele e de seus amigos.
> Que tipo de ações concretas deveríamos tomar para nos separarmos das coisas deste mundo? Algumas sugestões práticas:
– Cuide de sua vida espiritual: oração, estudo bíblico e comunhão;
– Afaste-se de pessoas, lugares, práticas, literaturas, sites, etc que lhe conduzem ao erro;
– Converse com um cristão maduro para mentoreá-lo e lhe dê liberdade de confrontá-lo.
> Se ações concretas não forem tomadas, dificilmente conseguiremos não nos contaminar!

III.) Não se contaminar com as coisas do mundo exige fé – v. 12-16
> Daniel teve de ter fé para fazer a proposta que fez ao cozinheiro. Teve de acreditar que Deus honraria a determinação deles de não se contaminar.
> Aos olhos humanos, o que Daniel e seus amigos estavam fazendo era loucura. Afinal, todos os outros jovens estavam comendo e se satisfazendo com o que lhes era oferecido.
> Os padrões de Deus podem parecer loucura aos olhos do mundo, mas ainda assim devemos observá-los. “Todo mundo transa antes do casamento, porque eu também não posso? Todo mundo tem um caso extraconjugal, porque eu também não posso ter? Deixa de ser careta, todo mundo faz isso, todo mundo faz aquilo! Deixa de ser bobo, todo mundo sonega imposto, até os políticos!” – Não se contaminar exige fé!

IV.) Não se contaminar com as coisas do mundo redunda em bênçãos redobradas – v. 17-20
> Daniel e seus amigos foram abençoados por não se contaminarem!
> Será que vale a pena não se contaminar? Contrastar ex. de José com ex. de Davi!
> Separe-se para Deus e veja com os seus próprios olhos! Quem tem uma vida mais bem-aventurada, os que se separam para Deus ou os que satisfazem aos desejos da carne? Quem tem uma vida mais feliz, os que não se contaminam com as coisas deste mundo ou os que mergulham na carnalidade?

Pr. Ronaldo Guedes Beserra


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O que fazer em momentos de crise

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Texto: Dn 2.1-49 (mais especificamente v. 12-28, 46-49).

Introdução
> Pensar em alguma situação de intensa crise (Quando meu pai e minha mãe estiveram a ponto de se separar; quando eu passei por um processo de depressão em que achei que ia morrer, etc).
> Elucidar a crise que todos os magos, encantadores e sábios da Babilônia estavam passando neste momento da história de Daniel (v. 1-11).

Transição
(AT) Todos estamos sujeitos a passar por momentos de intensa crise.
(ST) O texto nos mostra alguns procedimentos a serem observados em momentos de crise.

I.) Agir com sabedoria e bom senso (NVI), com muito jeito e cuidado (NTLH) – v. 14
> Os nossos sentimentos devem estar submetidos à razão. Daniel poderia se desesperar com a notícia e perder toda e qualquer possibilidade de reação. Todavia, submeteu seus sentimentos e emoções à sua razão e com todo o equilíbrio pode se dirigir a Arioque, capitão da guarda do rei.
> Daniel se dirigiu a Arioque “avisada e prudentemente”, ou seja, com sabedoria, bom senso, muito jeito e cuidado. Ele não agiu de forma tola, com insensibilidade, negligência ou displicência.
> Aquele que age com sabedoria sempre tem as melhores possibilidades de vencer nos momentos de crise – ver Pv 3.13,14; 8.11; Ec 2.13; 7.19.
> Você tem sido uma pessoa sábia ao agir em momentos de crise?

II.) Ter iniciativa, tomar iniciativa – v. 15
> Daniel teve iniciativa. Com sabedoria ele perguntou a Arioque o que estava acontecendo. Ele investigou o caso, perguntou, questionou, etc. Desta forma Deus poderia ajudá-lo a encontrar uma saída!
> Deus age “em parceria” conosco. Não devemos ficar esperando tudo de braços cruzados!
> Temos sido pessoas de iniciativa ou temos esperado as bênçãos de braços cruzados?

III.) Dar passos de ousadia e fé – v. 16
> Daniel foi ousado em entrar na presença do rei, lhe pedir um prazo e assumir o compromisso de que ele revelaria ao rei a interpretação.
> Daniel teve fé de que Deus lhe daria a revelação necessária.
> De onde vinham esta ousadia e fé? Da vida de consagração e da vida devocional que eram comuns a Daniel (não quis se contaminar e orava 3 vezes ao dia).
> Temos sido ousados e crédulos ou covardes e incrédulos?

IV.) Compartilhar a necessidade com pessoas sábias e tementes a Deus – v. 17
> Depois de assumir este compromisso diante do rei, Daniel foi para casa e compartilhou a situação com seus melhores amigos que eram pessoas muito tementes a Deus.
> Compartilhar nossas crises com pessoas sábias e tementes a Deus é um dos passos no sentido de vencermos nossas crises. Estas pessoas podem nos aconselhar, nos ajudar a buscar uma solução para o nosso problema e podem ainda nos ajudar em oração!
> Em momentos de crise temos buscado apoio de pessoas sábias e tementes a Deus ou em pessoas néscias e sem discernimento espiritual, cujos valores não são aqueles ensinados por Deus?

V.) Se humilhar diante do Deus Altíssimo – v. 18
> Daniel e seus amigos oraram, pediram misericórdia a Deus, se humilharam diante do Senhor, talvez tenham até mesmo jejuado!
> Nos momentos de crise temos que fazer o mesmo! – ver Sl 34.18; 51.17; Lm 3.29.
> Temos nos humilhado diante do Senhor nas crises pelas quais temos passado?

VI.) Buscar o bem de todos e não somente o benefício pessoal – v. 24
> Daniel não se preocupou somente consigo mesmo, não aproveitou a oportunidade para tirar do caminho os seus “concorrentes”. Na verdade, Daniel intercedeu por todos os sábios, ainda que, alguns desses, provavelmente estariam entre aqueles que armariam contra ele no futuro.
> Se você pensar somente em si mesmo, talvez você nunca saia da crise, ou talvez saia por um tempo para em breve retornar a ela!
> Sejamos altruístas e não egoístas. O verdadeiro amor não pensa em si mesmo, mas pensa no outro – ver 1 Co 10.24; Fp 2.4.
> A solução que você tem buscado neste momento pelo qual você tem passado beneficia só a você, ou também beneficia os que estão à sua volta?

Conclusão
> Depois que a vitória for obtida:
– Bendizer ao Deus do céu – v. 19-23;
– Continuar a reconhecer a Deus em todos os nossos caminhos – v. 25-28;
– Ter em mente que através do testemunho de uma única vida verdadeiramente comprometida com Deus, muitas vidas podem ser influenciadas, até mesmo um império (v. 46-49).

Pr. Ronaldo Guedes Beserra


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No mundo tereis aflições!

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Texto: João 5.1-14

Introdução
> Caso Isabella: que profunda luta, provação e situação difícil esta família está enfrentando!
> Este paralítico também enfrentava uma situação dificílima: não havia nascido paralítico, mas estava assim há 38 anos.

Transição
> Todos nós estamos sujeitos a situações difíceis em nossas vidas.
> O texto nos mostra algumas verdades que devemos ter em mente durante as situações difíceis da vida.

I.) Em nossas situações mais difíceis, Jesus nos vê e sabe de nosso problema – v. 6 a
> Você pode pensar que Ele te esqueceu, não vê e não sabe, mas não é assim!
> Ler os seguintes versos: Hb 4.13; 1 Jo 3.20; Sl 139.1-4.
> Aplicar: você acredita que Jesus está lhe vendo e sabe de sua situação?

II.) Em nossas situações mais difíceis, Jesus nos confronta e nos motiva – v. 6 b
> A pergunta de Jesus seria óbvia demais se Ele não quisesse extrair algo mais do paralítico ao questioná-lo
> Jesus queria confrontá-lo: Você quer ser mesmo curado? Será que você não diz que quer ser curado, mas lá no fundo já não se acostumou com esta situação? Você já parou para pensar nas implicações de ser mesmo curado?
> Aplicar para: Superar alguma perda; Sair de uma situação financeira embaraçada; Ser promovido no trabalho ou dar um passo mais ousado em sua vida profissional; Sair de um trabalho para outro ou iniciar um novo negócio; Ter o lar (casamento, relacionamento com filhos, etc) restaurado; Ocupar aquele determinado cargo ou posição na obra de Deus; Ser avivado espiritualmente, passar por um reavivamento pessoal; Receber algum tipo de libertação em alguma área!
> Ver a resposta acomodada que o paralítico dá a Jesus. O Novo Comentário da Bíblia diz: “O paralítico está tão acostumado ao seu estado que não sente mais o desejo de recuperar as suas faculdades”.
> Jesus queria motivá-lo: O Novo Comentário da Bíblia diz: “A pergunta de Jesus o desperta da sua apatia, dando-lhe ânimo e expectação” (expectativa).

III.) Em nossas situações mais difíceis, Jesus nos manda levantar e andar – v. 8, 9
> Devemos nos levantar e andar, ainda que as circunstâncias nos sejam contrárias. Não podemos ficar parados ou paralisados mesmo que existam situações ameaçando nos prender.
> Exemplo do Pr. Atilano Muradas, pág 128, 129 do livro: “Como enfrentar o sofrimento”.
> Exemplo de José, Davi, Paulo, John Bunyan e outros que se colocaram de pé em circunstâncias que queriam colocá-los prostrados. Vamos nos levantar e andar ou ficar prostrados?

IV.) Em nossas situações mais difíceis, Jesus nos alerta sobre as críticas e perseguições – v. 10
> Quando você se levanta e anda, se desperta, sempre haverão oposições, sempre haverão aqueles que vão criticar sua decisão, que talvez até lhe persigam.
> Ex. Parábola do semeador – Mc 4.5, 16, 17.
> Ao invés de se alegrar com a cura, acharam algo para criticar!
> Cuidado com o perigo de coar o mosquito e engolir o camelo, o que os judeus estavam fazendo aqui!
> Elucidar resposta do homem no v. 11. Devemos inteira obediência e satisfação somente àquele que nos curou!

V.) Em nossas situações mais difíceis, Jesus nos adverte contra o pecado – v. 14
> F. F. Bruce diz: “Jesus estava longe de pensar que a doença e sofrimento eram necessariamente resultado do pecado (ver Jo 9.2 ss), … mas no caso deste homem, ele sabia qual era a causa da sua enfermidade, e o fez conhecê-la”.
> Há muitas situações embaraçosas na vida nas quais entramos por causa do pecado ou por causa das nossas escolhas erradas. Mesmo nestes casos Jesus se compadece e pode nos curar, livrar, como no caso deste paralítico!
> Jesus o advertiu e nos adverte: “… não peques mais, para que não te suceda coisa pior …”. A coisa pior pode ser outra situação embaraçosa (Hb 12.1,2 a), ou o que é realmente pior: a morte eterna ou condenação eterna.

Pr. Ronaldo Guedes Beserra.


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O Perigo das Alianças Erradas

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Textos: 2 Cr 18.1-34; 20.35-37

Introdução
> O bom rei Josafá fez três alianças desastrosas com o reino apóstata de Israel: a aliança comercial (20.35-37); o casamento de Jorão, seu filho com Atalia, filha de Acabe (21.6); e esta aliança militar (Bíblia Anotada).
> Ver os textos: Ex 34.12; Sl 1.1; Pv 4.14; 24.1; 1 Co 5.11; Cuidado com o jugo desigual – 2 Co 6.14.

Transição
(AT) Alianças erradas sempre geram conseqüências negativas.
(ST) O texto nos mostra algumas conseqüências negativas que podem nos sobrevir em função de alianças erradas.

I.) As alianças erradas nos expõem a locais inadequados – v. 2
> Samaria havia se tornado um centro de apostasia e de idolatria. Não era o lugar para um rei temente a Deus estar!
> Alianças erradas não o estão levando a lugares inadequados para um servo de Deus estar?

II.) As alianças erradas nos expõem a más influências – v. 2 c, 3
> Josafá foi mal influenciado por Acabe. Este o convenceu a lutar em uma guerra desnecessária!
> Acabe era uma pessoa que queria que os profetas só falassem aquilo que ele queria ouvir. Cuidado com tal tipo de influência! Devemos estar dispostos a ouvir não o que queremos, mas o que Deus quer falar!
> Que tipo de má influencia temos recebido? Isso não significa que estamos entrando em alianças erradas?

III.) As alianças erradas nos expõem à desobediência – v. 28
> Josafá tinha ouvido a palavra do profeta Micaías e deveria ter agido de acordo com esta palavra. Deveria ter desfeito a aliança com Acabe e voltado para sua casa!
> Quando estamos em alianças erradas não queremos dar para trás, não queremos chatear nossos parceiros, ficamos sem graça de não seguir em frente e terminamos sendo insensíveis às orientações de Deus e de Sua Palavra!
> Você tem desobedecido a Deus? Isso não tem sido conseqüência de alianças erradas?

IV.) As alianças erradas nos expõem a grandes perigos – v. 29-31
> Por ter feito uma aliança errada, Josafá quase morreu!
> O rei Acabe morreu em função da sua desobediência – v. 33,34
> A quantos perigos temos nos exposto em função de alianças erradas?

V.) As alianças erradas nos expõem à Ira de Deus – 19.1-2
> Josafá foi repreendido pelo profeta Jeú e o texto nos diz que sobre ele caiu a ira de Deus.
> Ao fazermos alianças erradas ficamos expostos à repreensão e correção. Embora sejam uma benção, doem!
> Não sabemos exatamente como a ira de Deus caiu sobre Josafá. Deus é justo. Devemos evitar estar sujeitos à Ira do Todo-Poderoso!
> Suas alianças não o estão expondo à correção, repreensão e até à ira de Deus?

VI.) As alianças erradas nos expõem à possibilidade de novos erros – 20.35-37
> Josafá fez uma nova aliança errada, desta vez com o filho de Acabe.
> Se por um lado o primeiro erro de Josafá deveria ter sido um aprendizado, também sabemos que “um abismo chama outro abismo” – Sl 42.7
> Quando cometemos um determinado pecado pela primeira vez, a porta para as outras vezes está aberta. Por isso devemos evitar a primeira vez. Se esta já ocorreu temos que lutar com todas as forças para não se tornar um vício!
> Temos incorrido nos mesmos erros várias vezes? Isso não é conseqüência de alianças erradas?

Conclusão
> Josafá errou ao fazer a aliança com Acabe. Errou em não ter dado ouvidos às orientações de Deus através de seu profeta.
> Ainda assim pediu socorro ao Senhor. É o que temos de fazer quando, ao errarmos em nossas alianças, estivermos em apuros! Talvez ainda haja esperança – Lm 3.29.


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A Viagem da Existência Humana

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Texto: Marcos 4.35-41

Introdução
> Ao que nós poderíamos comparar a nossa vida?
> A Bíblia compara a vida a um conto ligeiro, a uma brisa, ao pó, à erva que rapidamente seca, etc.
> Muitas pessoas comparam a vida, a existência humana a muitas outras coisas.
> Creio que poderíamos comparar a nossa vida, a nossa existência a uma grande viagem!
> Assim como Jesus e os discípulos se dispuseram a atravessar o Mar da Galiléia de uma margem à outra, assim também nós estamos atravessando nossa existência de uma margem à outra, de uma extremidade à outra – v. 35,36
> O decorrer de nossa história é como a grande travessia de uma margem à outra, sendo a margem na qual começamos, o nosso nascimento, e a margem para a qual estamos indo, a nossa morte física.
> Assim como Jesus e os seus discípulos faziam uma viagem, em nossa vida, em nossa existência, também estamos como que fazendo uma grande viagem.
> A viagem de alguns dura mais que a viagem de outros!

Proposição
> (AT) A nossa existência neste mundo pode se comparar como uma viagem, como a travessia em um barco de uma margem à outra de um grande mar.
> (ST) O texto nos mostra algumas verdades que precisamos aprender e ter em mente no decorrer da viagem de nossa existência.

I.) Na viagem da nossa existência surgirão fortes tempestades – v.37
> Assim como Jesus e os discípulos enfrentaram uma grande tempestade na travessia do Mar da Galiléia, assim também nós enfrentamos grandes tempestades na travessia de nossas vidas, na travessia de nossa existência.
> As tempestades que enfrentamos na travessia de nossas vidas são lutas, dificuldades, tribulações, angústias, decepções, etc. Quem não as enfrenta?
> Creio que todos já as enfrentamos no passado. Alguns de nós as estamos enfrentando hoje e certamente todos nós as enfrentaremos no futuro!
> Qual a tempestade específica que você tem enfrentado hoje?

II.) Na viagem da nossa existência devemos aprender a descansar em Deus – v. 38 a
> Assim como Jesus dormia sobre o travesseiro na popa do barco durante a tempestade, assim também nós deveríamos descansar em Deus durante os momentos de tribulação em nossas vidas.
> Será que Jesus não sentia a força do vento e respingos de água sobre o seu rosto? Certamente que sim! Todavia ele dormia, descansava tranqüilamente, pois sabia que o Pai estava no controle de Sua vida, que o Pai estava cuidando dEle!
> Deveríamos imitar a Jesus e descansar em nossas tribulações, sabendo que o Pai está cuidando de nós, está no controle de nossas vidas!

III.) Na viagem da nossa existência muitas vezes questionamos ao Senhor em relação ao Seu cuidado para conosco – v. 38 b
> Assim como os discípulos questionaram a Jesus quanto ao Seu cuidado em relação a eles, assim também nós muitas vezes questionamos ao Senhor em relação ao Seu cuidado para conosco.
> “A impetuosidade e o temor dos discípulos ilustram claramente o comportamento humano diante das várias situações adversas da vida. Temos a tendência de perguntar: Por quê? Ou de instigar a Deus … O Senhor não está vendo?” (NT King James – Edição de Estudo).
> Muitas vezes questionamos a Deus: O Senhor não vai fazer nada? Não vai intervir? O Senhor não se importa?
> Jesus estava do lado deles, Jesus estava com eles no barco, e Ele também está ao nosso lado, Ele também está conosco no barco da nossa vida!
> Deus se importa, prova disto que Ele enviou Jesus que se encarnou e por isso pode se compadecer de nós (Hb 4.15,16).

IV.) Na viagem da nossa existência Jesus pode aquietar e acalmar as tempestades das nossas vidas – v. 39
> Assim como Jesus usou o seu poder e autoridade para aquietar o vento e o mar no decorrer daquela tempestade, assim também nós podemos crer que ele pode usar o seu poder e autoridade para acalmar o vento e o mar no transcorrer das tempestades que estamos enfrentando hoje.
> Ele não mudou, Ele é imutável, Ele ainda continua tendo todo autoridade (Mt 28.18).
> Qual tempestade tem assolado sua vida? Ele pode acalmar e repreender a tempestade!

V.) Na viagem da nossa existência Jesus nos repreende por nossa falta de fé – v. 40
> Assim como Jesus naquela ocasião repreendeu os seus discípulos por sua falta de fé, assim também nós hoje somos repreendidos por Jesus por nossa falta de fé.
> “É compreensível que sintamos medo e insegurança. Todavia, Jesus não admite que seus filhos sejam covardes … pessoas que perdem o ânimo, a vontade de lutar, e se desesperam … devemos crer que – haja o que houver – Ele nos ajudará a atravessar os problemas e a chegar em terra firme” (NT King James – Edição de Estudo).
> Será que Jesus não está dirigindo para nós hoje as mesmas palavras que dirigiu aos seus discípulos no v. 40?

VI.) Na viagem da nossa existência temos que dar uma resposta à maior de todas as questões – v. 41
> Assim como os discípulos naquela ocasião tiveram que encarar e dar uma resposta à maior de todas as questões, assim também nós hoje precisamos encarar e dar uma resposta à maior de todas as questões: “Quem é este?”
> “Esta é a grande e angustiante pergunta da humanidade. Todas as pessoas, um dia, terão de dar uma resposta objetiva a essa questão. Se respondermos a ela …” da maneira correta “… devemos seguir a Jesus como nosso Rei e Filho de Deus. Se nossa resposta for qualquer coisa diferente disso, devemos assumir as conseqüências da incredulidade (Mc 3.28,29)” (NT King James – Edição de Estudo).
> Você já encarou esta questão com a devida seriedade? Não podemos fugir desta resposta. A resposta que você der determinará onde você passará toda a sua eternidade!

Pr. Ronaldo Guedes Beserra


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Passos para a Queda

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Texto: 1 Samuel 15.1-23

Introdução
> Exemplo do jogador Adriano da seleção que tem se envolvido em festas (orgias), tem problemas com a bebida, tem se envolvido com péssimas amizades, tem vivido uma mentira e está seriamente ameaçado de perder sua vaga entre os convocados do técnico Dunga que vão à Copa do Mundo de Futebol.
> Temos de tomar este exemplo para aplicá-lo em relação às verdades espirituais.

Transição
(AT) A possibilidade de alguém ser reprovado por Deus é uma possibilidade real.
(ST) O texto nos mostra alguns motivos que levam uma pessoa (uma liderança) a ser rejeitada (reprovada) por Deus.

I.) Obediência Parcial, Desobediência – v. 7-9
> Por causa da desobediência, Adão e Eva ficaram fora do Jardim do Éden (Gn 3.6,11), Moisés ficou fora da Terra Prometida (Nm 20.7-12), Saul perdeu o seu reinado e Jonas foi engolido por um grande peixe (Jn 1.1-17).

II.) Auto-Exaltação, Orgulho, Altivez, Soberba, Arrogância – v. 12
> Saul construiu um monumento em sua própria homenagem, não reconhecendo que a vitória na batalha havia vindo do Senhor!
> Ver Pv 11.2; 16.5,18; Mt 23.12.

III.) Auto-Engano, Teimosia, Falta de Transparência, Falta de Isenção – v. 13,20
> Através de sua atitude Saul se enganava a si próprio. Muitas vezes através de nossas atitudes estamos nos enganando a nós mesmos!
> Ele foi teimoso. Samuel dizia que ele não havia obedecido e ele teimava em afirmar que havia obedecido. Não sejamos teimosos. Não vamos procurar defender o indefensável. Não enganemos a nós mesmos. Rendamos nossa vontade rebelde ao Senhor!
> Faltou transparência e honestidade em Saul para fazer uma auto-avaliação honesta! Ele não foi isento em fazer uma avaliação de sua própria conduta. Precisamos aprender a fazer uma avaliação transparente, honesta e isenta de nossa conduta para sabermos se temos agradado a Deus realmente, se temos agido corretamente para com todas as pessoas que nos cercam!

IV.) Não Assumir a Culpa que nos Cabe Jogando-a Sobre Outros – v. 15, 21
> Ao invés de assumir a culpa como quem recebeu diretamente as ordens e como líder, Saul jogou-a sobre o povo!
> Essa é uma tendência natural do ser humano desde a queda (Gn 3.11-13).
> Precisamos aprender a dizer: “Eu errei, me perdoe”, seja para Deus, seja para as pessoas com as quais nos relacionamos! Os que se humilham serão exaltados (Mt 23.12)!

V.) Espiritualidade Vazia, Falsa, Exterior – v. 15,21-23
> Saul disse que o fruto de sua desobediência era oferta ao Senhor!
> Saul demonstrou uma fé de fachada. Sua atitude parecia muito espiritual, mas desagradava profundamente a Deus! Aparência bonita, essência horrível!
> A essência da verdadeira espiritualidade – ver v. 22
> Notar a gravidade da rebelião e da obstinação (orgulho) – ver v. 23

Conclusão
> Ver v. 23 b. Busquemos a aprovação do Senhor!

Pr. Ronaldo Guedes Beserra


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Beco sem Saída

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Texto: Ex. 14.1-14

Introdução
> Apagão ocorrido em 10.11.2009. Muitas pessoas ficaram sem ter como voltar para suas casas!

Transição
> Muitas vezes em nossas vidas, nos encontramos numa situação da qual não parece haver escape, ou seja, nos encontramos em um verdadeiro ‘Beco sem saída’.
> O texto nos mostra algumas verdades a serem aprendidas quando nos encontramos em um ‘Beco sem saída’.

I.) ‘Beco sem saída’ é o lugar que às vezes Deus nos leva – v. 1-4a
> Notar que foi o próprio Deus que mandou que Israel retrocedesse! Deus sempre está no controle de todas as coisas!
> Israel não foi parar naquela situação (Mar Vermelho à frente e exército de Faraó atrás) por sua própria vontade, foi Deus quem os colocou naquela situação!
> Ao nos levar a um ‘Beco sem saída’ Deus tem seus próprios propósitos. Aqui, Ele trabalhou tanto na vida do povo de Israel (mostrando a necessidade de dependência e de confiança em Deus, o poder de Deus para livrar, etc) como também trabalhou mais uma vez com o povo Egípcio (mostrando a eles que Ele era o único Senhor, mostrando-lhes o seu poder e o seu juízo).
> Da mesma forma, quando estamos em um ‘Beco sem saída’, Deus trabalha tanto conosco, quanto com os que estão à nossa volta.

II.) ‘Beco sem saída’ é o lugar em que Deus nos prova – v. 4b-9
> No caminho da obediência (v. 4b). Às vezes, Deus nos pede algo que vai nos colocar no centro da provação! Será que mesmo assim estamos dispostos a obedecer?
> Permitindo que nos sobrevenham circunstâncias difíceis – v. 5-9

III.) ‘Beco sem saída’ é o lugar em que às vezes falhamos com o Senhor – v. 10-12
> Por nossa falta de fé (v. 10). É fácil falar de oração, santificação, mansidão, fé, etc. O difícil é praticar estas virtudes nos momentos de dificuldades. Embora conheçamos vários textos que falam sobre fé, muitas vezes, quando estamos no meio da tempestade, percebemos como precisamos crescer em fé!
> Por nossas reclamações e murmurações (v. 11,12). Ver 1 Co 10.10; Fp 2.14.

IV.) ‘Beco sem saída’ é o lugar em que Deus nos ajuda – v. 13-14
> No momento certo – v. 13
> Nos orientando, nos encorajando. Ver Sl 46.10; 2 Cr 32.8

Conclusão
> Você está em uma situação que se assemelha a um verdadeiro ‘Beco sem saída’? O nosso Deus é um Deus que pode abrir caminhos onde não há caminhos e portas onde não há portas. Ele pode criar uma saída para nós, ainda que esta não exista (ver Ex. 14.29-31).

Obs.: O esboço (esqueleto) desta mensagem encontra-se no livro “Como Preparar Mensagens Bíblicas” de James Braga.


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Verdades sobre o Senhor em seu Relacionamento com Seus Filhos

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Texto: Zacarias 3.1-10

Introdução
> Zacarias foi um profeta pós-exílico que profetizou aproximadamente em 520 a.C.
> Esta é uma profecia específica para o povo de Israel, durante aquele período pós-exílico que estavam vivendo. O sumo sacerdote Josué aqui simboliza toda a nação de Israel e a sua purificação representa a purificação do povo de Israel. Todavia, creio que podemos tirar algumas aplicações práticas para as nossas vidas.

Transição
> Existe um verdadeiro relacionamento do Senhor para com seus filhos e dos filhos de Deus para com seu Senhor.
> O texto nos mostra algumas Verdades sobre o Senhor em seu relacionamento com os seus filhos.

I.) O Senhor repreende a Satanás – v. 1,2
> Satanás, nosso opositor, acusador – v. 1.
> O adversário estava lá para resistir ao trabalho do Senhor. Ele resiste na terra pela tentação e nos céus pela acusação (Jó 1.6,7; Ap 12.10,11).
> Devemos usar da autoridade que recebemos do Senhor Jesus Cristo para repreender a Satanás – Lc 10.19
> Quando usamos a autoridade que nos foi outorgada, o Senhor repreende a Satanás por nossa instrumentalidade – Ler trecho de “A missão de interceder”, da Durvalina Barreto Bezerra, pág. 212,213.

II.) O Senhor nos purifica de nossos pecados – v. 3-5
> É necessário arrependimento, confissão e mudança de atitude – Pv 28.13; 1 Jo 1.9.
> O Senhor substituiu as vestes sujas de Josué por finos trajes. Da mesma forma Ele substitui nossas vestes sujas e maltrapilhas do pecado por vestes de justiça – v. 4; Mt 22.11-13
> Foi mandado que se colocasse um turbante na cabeça de Josué (v. 5). Neste turbante usado pelo Sumo Sacerdote havia uma placa de ouro na qual estava gravado: Santidade ao Senhor (Ex 28.36-38). Isto significa para nós que devemos andar em santidade diante do Senhor – Hb 12.14

III.) O Senhor cumpre os seus propósitos em nossas vidas, se o obedecermos – v. 7
> O Senhor diz a Josué que se obedecesse ao Senhor, ele cumpriria os propósitos para os quais Deus o havia estabelecido – v.7. O mesmo é verdade em relação a nós também!
> Ver bênçãos prometidas aos obedientes – Ex 19.5; Dt 5.29; 1 Rs 3.14; Tg 1.25

IV.) O Senhor veio e virá para o seu povo – v. 8-10
> Zacarias profetizou a respeito da primeira vinda de Cristo 500 anos antes de ela acontecer!
> Cristo, o Renovo – v. 8; ver Is 11.1,2
> Cristo, a Pedra Angular – v. 9; ver Mt 21.42. Sete olhos não seriam uma referência aos sete espíritos de Deus (Ap 3.1 com Is 11.2)? O Senhor mesmo esculpirá a sua escultura!
> O fruto do penoso trabalho da sexta-feira: “… tirarei a iniqüidade desta terra num só dia” (v.9). Quando Jesus morreu, a posição da humanidade em relação a Deus foi mudada!
> O Senhor voltará novamente para o seu povo e para estabelecer o seu Reino de forma definitiva na terra. Será um Reino de paz e de justiça – v. 10

Pr. Ronaldo Guedes


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Elementos de uma Oração Eficaz

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Texto: 2 Crônicas 20.5-12

Introdução
> Para se fazer uma comida gostosa (um bolo, por exemplo) alguns ingredientes são necessários.
> Para se fazer algo comum basta se utilizar o corriqueiro, mas para se fazer algo especial existem alguns segredos, alguns ingredientes que não podem faltar.
> Respeitando-se as devidas proporções, o mesmo acontece com a oração!

Transição
(AT) Toda oração eficaz é composta de elementos indispensáveis.
(ST) A partir desta oração de Josafá, o texto nos mostra alguns elementos indispensáveis a uma oração eficaz.

I.) Reconheça a soberania, o domínio, a força e o poder de Deus – v. 6
> Nosso Deus é o Deus da providência; sempre esteve, está e sempre estará no controle de todas as coisas.
> Ver 1 Cr 29.12; Sl 62.11; 115.3; Is 43.13.

II.) Relembre os feitos e as promessas de Deus – v. 7
> Para que a nossa própria fé seja fortalecida enquanto oramos, devemos falar em oração dos grandes feitos e das promessas de Deus!
> Relembre feitos e promessas de Deus específicos relativos à sua vida.

III.) Relembre os votos e propósitos feitos ao Senhor – v. 8, 9
> Os votos feitos ao Senhor devem ser cumpridos – Nm 30.2; Dt 23.21; Ec 5.4,5.
> O povo havia feito o voto e o propósito de que quando estivessem em sérios problemas buscariam a Deus. Agora deviam cumprir o propósito.
> Muitos têm feito votos e propósitos de servir a Deus e não tem cumprido! Votos de serem dizimistas, de participarem de uma campanha de oração, de se envolverem em ministérios, de participarem das atividades da igreja, etc.
> Ao relembrar os votos e propósitos feitos pelo povo diante do Senhor, Josafá também relembra da eficácia que existe no caminho da contrição e do arrependimento. Um coração contrito e quebrantado Deus não desprezará (Sl 51.17).

IV.) Apresente a causa, a situação, o problema, a necessidade a Deus – v. 10, 11
> Exponha o seu problema de forma especifica e clara a Deus! Se abra honestamente com Deus! Desabafe com Deus!

V.) Clame pela justiça de Deus – v. 12 a
> Não queira fazer e nem faça justiça com suas próprias mãos – Rm 12.19
> Deus é o Justo Juiz – Gn 18.25; Sl 58.18; 96.13; Ec 3.17; Hb 12.23

VI.) Reconheça a sua limitação – v. 12 b
> Enquanto nos escudarmos em nossa própria capacidade, em nossas forças, jamais seremos vitoriosos!
> Somos limitados e devemos reconhecer isso – Sl 49.12; 78.39; 103.14; Is 64.6; Mt 5.36; 6.27

VII.) Declare sua total confiança em Deus e sua completa dependência dEle – v. 12 c
> Confie em Deus – Sl 118.8; Is 26.4; 50.10
> Dependa de Deus – Sl 127.1; Jo 15.5; 2 Co 3.5

Conclusão
> Que possamos priorizar e melhorar a qualidade de nossa vida de oração!
> Se seguirmos estes elementos, certamente nossa oração será uma oração eficaz!

Pr. Ronaldo Guedes Beserra


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Resultados da Busca Genuína

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Texto: 2 Crônicas 20.13-17

Introdução
> Houve busca genuína por parte de Josafá e do povo – relembrar os versos 3-13.
> O que é busca genuína? Ver Jr 29.13; Sl 51.17; 2 Cr 7.14
> Até as crianças buscaram! Precisamos ensinar nossos filhos a buscarem a Deus. Principalmente quando e enquanto são pequenos não podemos deixá-los decidir se querem ou não estar na igreja. É nossa responsabilidade trazê-los e ensiná-los.
> O que acontece quando há busca genuína?

Transição
> Não só nos momentos de aperto, devemos empreender uma busca genuína de Deus
> O texto nos mostra alguns resultados da busca genuína.

I.) Quando há busca genuína, o Espírito Santo sempre vem – v. 14
> Que coisa gloriosa quando o Espírito Santo vem!
> O que acontece quando o Espírito Santo vem? Os corações endurecidos são quebrantados; há arrependimento verdadeiro; as pessoas são convertidas e não apenas convencidas; há mudança de vida; há vida com Deus; há sede por oração, santificação, conhecimento e prática da Palavra; as pessoas passam a viver uma vida cristã autêntica; há testemunho ousado do poder transformador de Cristo; há amor, respeito, consideração, honra; há reverência para com as coisas de Deus; há renovação; há distribuição de dons espirituais.
> Ver Ez 37.9; Lc 11.13

II.) Quando há busca genuína, Deus nos conforta – v. 15, 17
> Deus nos conforta: “Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão …” (v. 15); “ Não temais, nem vos assusteis … o SENHOR é convosco” (v. 17).
> Deus nos conforta e está conosco – ver Is 43.2; Mt 28.20

III.) Quando há busca genuína, Deus assume as nossas pelejas – v. 15, 17
> Deus assume as nossas guerras: “… a peleja não é vossa, mas de Deus …” (v. 15); “Neste encontro não tereis de pelejar …” (v. 17).
> Deus luta as nossas guerras – ver Rm 8.31; Ex 14.14 (travessia do Mar Vermelho)
> Se você está em luta e sua causa é justa fique tranqüilo; Deus está com você lhe confortando e assume como dEle a sua causa!

IV.) Quando há busca genuína, Deus nos dá toda a estratégia para a vitória – v. 16, 17
> Nos revela o tempo da vitória: “…amanhã…”(v. 16); “…amanhã…” (v. 17). Não é no nosso tempo, é no tempo de Deus; não se precipite; as coisas fora do tempo de Deus deixam de ser benção!
> Nos revela as estratégias do inimigo (v. 16). Na Sua Palavra, Deus nos ensina todas as estratégias que o nosso inimigo usa: intimidação; distorce a Palavra de Deus; usa pessoas para nos atingir. Se conhecermos bem a Palavra, conheceremos as estratégias do inimigo e as armas das quais dispomos para derrotá-lo!
> Nos revela qual deve ser nossa postura (v. 17). As posturas a seguir parecem ser contraditórias:
– Tomar posição: vida com Deus, oração, meditação na Palavra, congregar, fechar as “brechas”, se alinhar, não dar ocasião à carne e ao diabo, viver em santidade.
– Ficar parados e ver o livramento: deixar Deus agir, não querer agir no lugar de Deus, não querer “tomar a frente de Deus”. Ver Sl 46.10.

Conclusão
> Você está buscando a Deus de forma genuína? Está verdadeiramente contrito? Quebrantado? Demonstra não só no discurso, mas na prática que depende de Deus? Ler 2 Cr 7.14

Pr. Ronaldo Guedes Beserra


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Condições para a Benção de Deus

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Texto: 2 Crônicas 20.18-34

Introdução
> “A benção do Senhor enriquece, e com ela não traz desgosto” (Pv 10.22).
> Deus concedeu a Josafá algumas bênçãos (v. 26) maravilhosas:
(1) Vitória sobre os seus inimigos, sem que ele e o seu exército precisasse lutar – v. 22-24;
(2) Grandes despojos, ou seja, bens dos inimigos mortos – v. 25;
(3) Alegria, muita alegria – v. 27, 28;
(4) Temor de Deus sobre todos os povos das terras ao redor de Judá – v. 29;
(5) Paz e Repouso em redor – v. 30.

Transição
> Deus tem prazer em abençoar ao seu povo.
> O texto nos mostra algumas condições para que Deus nos abençoe, assim como abençoou a Josafá.

I.) Humildade, Reverência – v. 18
> A atitude de Josafá e de todo o povo é uma demonstração de humildade, de reverência diante de Deus. Eles haviam se humilhado diante de Deus. Estavam com seus corações humildes e reverentes.
> Sobre humildade ver Pv 16.19; 22.4; 29.23; Is 57.15; Lc 18.4; 22.26; Tg 4.10; 1 Pe 5.5.
> Sobre reverência ver Sl 33.8; 89.7; Hc 2.20

II.) Fé – v. 20
> Crer no Senhor nosso Deus – recompensa: segurança!
> Crer que Deus está conosco no controle de todas as coisas!
> Crer nos profetas do Senhor – recompensa: prosperidade!
> É necessário discernir os verdadeiros profetas dos falsos profetas. Aqueles que estão fielmente buscando ensinar o verdadeiro evangelho baseado na Palavra de Deus devem ser ouvidos e seguidos; o resultado será uma vida próspera (não necessariamente em relação a bens materiais) e bem aventurada!

III.) Louvor e Adoração – v. 19, 21
> Antes que Josafá dispusesse os cantores à frente do exército, eles já estavam louvando a Deus em voz alta sobremaneira – v. 19.
> Quando começaram a louvar, Deus começou a agir a favor deles – v. 22.
> Deveríamos lutar nossas guerras com uma atitude de louvor e adoração, por mais difíceis que fossem as circunstâncias! Todavia, infelizmente, entramos nas batalhas com um espírito de murmuração e reclamação!
> Lembrar de Paulo e Silas na prisão – At 16.25,26

Pr. Ronaldo Guedes Beserra


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Avivamento Urgente e Eficaz

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Texto: Apocalipse 3.14-22

Introdução
> A cidade de Laodicéia era um centro bancário e industrial de destaque. Um terremoto a danificou em 60-61 d.C., mas foi capaz de financiar a reconstrução com seus próprios recursos!
> Cada uma das sete igrejas destacadas nos capítulos 2 e 3 de apocalipse, provavelmente representam um período da história da igreja:
– Éfeso – Fim da idade apostólica;
– Esmirna – Os primeiros séculos de perseguição;
– Pérgamo – A época de Constantino, prosperidade temporal;
– Tiatira – A época da apostasia papal;
– Sardes – A idade média;
– Filadélfia – O período da Reforma, época de Lutero;
– Laodicéia – Os últimos dias.

Transição
> Deus quer e nós também devemos desejar experimentar um avivamento urgente e eficaz.
> O texto nos mostra alguns ensinamentos que devemos aprender para experimentar um avivamento urgente e eficaz.

I.) Pecados a Serem Vencidos e Evitados

1.) Indiferença Espiritual – v. 15,16
> “Conheço as tuas obras …” Ele conhece tudo; podemos nos esconder dos homens, mas não de Deus! “Os olhos do Senhor estão em todo lugar …” (Pv. 15.3).
> “… nem és frio nem quente …” A falta de compromisso, a indiferença e a apatia complacente da igreja são piores que a hostilidade aberta contra o evangelho.
> Jesus disse que quem não renunciar a tudo, a todos e a si mesmo (vontades carnais, velha natureza, ego) não pode ser seu discípulo (Lc 14.26,27,33).
> Muitos hoje acham que ao irem à igreja, ao fazerem algo na obra de Deus, estão “quebrando o galho de Deus”. Deus não precisa de nós! Nós é que precisamos dEle!

2.) Orgulho Espiritual – v. 17
> Exemplificar com Lucas 18.9-14 – Parábola do fariseu e do publicano.
> Temos que nos apropriar sim de nossa posição espiritual em Cristo (… somos mais do que vencedores por aquele que nos amou … tudo posso naquele que me fortalece … Ele nos transportou das trevas para o reino do Filho de seu amor … Ele nos deu vida juntamente com Cristo …), mas não devemos esquecer de que Ele é o Senhor e nós os servos!
> Talvez alguns líderes hoje, para serem coerentes com o que pregam, deveriam rasgar de suas Bíblias o texto do Salmo 40.17: “Eu sou pobre e necessitado, porém o Senhor cuida de mim …”
> Quanto mais perto nos aproximamos de Deus, mais a nossa pobreza espiritual fica evidente – “Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus …” (Mt 5.3).

3.) Destronamento de Jesus como Senhor da Igreja – v. 20
> Jesus estava do lado de fora da igreja (este texto foi escrito a uma igreja)! Haviam tirado Jesus do centro.
> Jesus é a estrela, importa que Ele cresça e que nós diminuamos (Jo 3.30).

II.) Conseqüências dos Pecados

> “… estou a ponto de vomitar-te da minha boca …” (v. 16) – “Vocês estão me causando náuseas, repulsa!”
> “… nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu” (v. 17) – Infelicidade, miserabilidade, pobreza espiritual, cegueira espiritual e nudez espiritual.

III.) Conselhos de Jesus para a Mudança

1.) Comprar Ouro Refinado pelo Fogo para te Enriqueceres – v. 18
> Por serem pobres (v. 17), Cristo está exortando a igreja que procure as verdadeiras riquezas.
> Riquezas espirituais – Mt 6.19-21; 13.44-46 (Parábola tesouro escondido e pérola de grande valor).

2.) Comprar Vestiduras Brancas para te Vestires, a fim de que não seja Manifesta a Vergonha da tua Nudez – v. 18
> Cristo faz esta exortação por estarem nus (v. 17).
> O pecado traz dois tipos de sentimentos (impressões): a nudez ou de roupas esfarrapadas.
> Adão e Eva se sentiram nus ao pecarem!
> A igreja é exortada a cobrir sua nudez com vestimentas de pureza e santidade (vestiduras brancas).

3.) Comprar Colírio para Ungires os Olhos, a fim de que Vejas – v. 18
> Cristo faz esta exortação por estarem cegos (v. 17).
> Laodicéia era um centro médico e fabricava o “pó frígio”, usado para fazer colírio. Os médicos frígios talvez ajudassem as pessoas em sua cegueira física; mas somente Cristo pode curar os olhos dos que estão cegos espiritualmente!

4.) Ser Zeloso – v. 19
> Substituir a indiferença pelo zelo.
> “No zelo não sejais remissos …” (Rm 12.11).

5.) Arrependimento Genuíno – v. 19
> Arrependimento significa mudança de vida, mudança de direção!
> Que passos práticos posso dar em direção à mudança? O que devo começar a fazer? O que devo deixar de fazer?

6.) Ouvir a batida de Jesus à porta, ouvir a voz de Jesus, abrir a porta de nossa casa para Jesus – v. 20
> Se assim fizermos, o verdadeiro avivamento virá: “… cearei com ele e ele comigo” (v.20)
> “… hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o coração …” (Sl 95.7,8).

IV.) Recompensas Alcançadas Quando Seguimos os Conselhos de Jesus

> Ver Apocalipse 2.7, 11, 17, 26-28; 3.5, 12, 21.

Conclusão

> Nunca houve tanto apelo ao pecado; vivemos na época mais difícil da história; não podemos brincar; é tempo de buscarmos a Deus e de nos separarmos do mundo!
> “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (v. 22).

Pr. Ronaldo Guedes Beserra


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Você tem sido frutífero?

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Sierra Exif JPEGTexto: Lucas 13.6-9

Introdução
> Quando investimos tempo, dinheiro, atenção, dedicação, etc. em algo ou em alguém, o que esperamos como retorno?
> Decepção de meus pais quando meus irmãos foram reprovados na escola.
> Depois de fazer as advertências contidas em Lc 13.1-5, Jesus usou esta parábola para ampliar o alcance de seu chamado a um arrependimento, à frutificação, a fim de acrescentar algo àquelas advertências e torná-las ainda mais precisas e explícitas.
> Que tipos de frutos Deus espera que venhamos a dar? Que nos arrependamos de nossos pecados e reconheçamos Cristo como salvador; que amemos uns aos outros (Jo 15.12,17); que falemos do amor de Cristo aos pecadores e levemos almas a Cristo; que desenvolvamos aqueles dons e ministérios que Deus nos concedeu como seu corpo; que nossa vida demonstre os aspectos do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22,23), entre outros.

Transição
> A frutificação espiritual é algo que Deus espera de seu povo.
> O texto nos mostra algumas lições sobre frutificação espiritual.

I.) A frutificação espiritual deve ocorrer, pois as melhores condições nos foram dadas – v. 6a
> A figueira fora deliberadamente plantada onde não tinha direito, ou seja, dentro da vinha, numa posição extremamente favorável, num ato deliberado de seu dono, para que finalmente ele pudesse saborear de seu fruto.
> A figueira ilustra inicialmente a nação judaica, mas pode ser aplicada a todos aqueles que se tornaram hoje povo de Deus.
> Assim como fez com a figueira (plantando-a onde não tinha direito, com ótimas condições de solo fértil, iluminação adequada do sol, chuvas no tempo certo, etc), Deus tem dado ao seu povo as melhores condições para frutificar: salvação, colocado nas nossas mãos a Sua Palavra, saúde, prosperidade, sabedoria, entendimento, instrução, etc.
> Deus tem nos dado as melhores condições? Então a frutificação espiritual deve ocorrer!
> Foi para frutificar que a figueira da parábola foi plantada. É para isso (para frutificar) que Deus nos plantou (Jo 15.16).

II.) A frutificação espiritual, quando não ocorre, trás decepção para o dono da plantação e pode acarretar corte – v. 6b, 7
> A expectativa do dono da plantação (que era colher frutos da figueira) deu lugar à decepção – enfatizar o v. 7 “… há três anos … podes cortá-la… ocupando inutilmente a terra?”
> O solo era muito valioso para que fosse desperdiçado com uma figueira infrutífera; portanto essa teria de perecer e ceder espaço a outra árvore.
> Cristo veio na esperança de encontrar fruto produzido pelo seu próprio povo Israel, e não o encontrou, porque eles haviam deixado de produzi-lo. Onde ele procurava santidade, encontrou corrupção; onde ansiava ver reverência, encontrou desprezo. A figueira de Israel desejava satisfazer-se com todos os benefícios da luz, do sol e da chuva do privilégio divino, mas estava extremamente sem vontade de produzir fruto para o seu dono. Por isso veio a ordem: “Corta-a!”.
> O Senhor também espera encontrar fruto produzido por nós. Ao procurar santidade, o que o Senhor tem encontrado? Ao procurar dedicação, o que o Senhor tem encontrado? Será que como Israel nós só estamos querendo nos satisfazer dos benefícios que o Senhor nos tem dado, sem produzir o devido fruto?

III.) A frutificação espiritual ainda é possível, pois Cristo intercede por nós – v. 8, 9 a.
> O pedido do viticultor foi um ato de intercessão. Podemos aqui ver Jesus no papel de intercessor, intercedendo junto ao Pai, o dono da vinha.
> O primeiro pedido de Cristo é “poupe” (elucidar v. 8).
> Ele não pediu para que a árvore infrutífera continuasse a existir por tempo indefinido. Apenas solicitou por mais um ano, por mais uma chance.
> Cristo hoje intercede por nós, pedindo ao Pai que nos conceda mais uma oportunidade de frutificar, caso não estejamos frutificando!

IV.) A frutificação espiritual, quando não ocorrer após uma nova oferta da graça, redundará387_1g em corte definitivo – v. 9 b
> Apesar de ser tão longânimo, Cristo (o viticultor) concorda com o dono da vinha quanto ao cortar e derrubar a árvore, se a oferta de mais uma porção da graça for rejeitada.
> Tanto o Pai como o Filho concordam em oferecer salvação ao pecador, e também concordam em condená-lo, se ele finalmente recusar a oportunidade que lhe foi oferecida por preço de sangue.
> Se os homens desperdiçarem o dia da graça (que é hoje), até mesmo Jesus (o nosso intercessor) não pedirá por eles no dia seguinte, ou seja, o dia do julgamento!
> O golpe de justiça sobre Israel foi contido por algum tempo. Talvez o povo tenha interpretado aquele intervalo como evidência de que o julgamento não viria sobre eles. Esse é um erro comum que muitas vezes nós cometemos!
> Ver os seguintes textos: Pv 29.1; Ec 8.11; Jo 15.2 a; 2 Pe 3.3-10.

Conclusão
> À luz dessa parábola, todos os que decididamente rejeitam as propostas da misericórdia divina serão cortados por atrapalharem, ocuparem inutilmente espaço no solo, e será terrível a condenação dos que estiverem sem Cristo!
> Se possível ler Isaías 5.1-7.

Pr. Ronaldo G. Beserra


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Mensagem Especial de Natal

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cena_5_jesus_bdz5t11Texto: Lucas 2.1-18; Ler inicialmente Lc 2.10,11.

Introdução
– O inimigo sempre procura tirar os holofotes de Jesus, pois ele sabe que Ele é “… o caminho, e a verdade, e a vida …” (Jo 14.6) e que “… conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará … (Jo 8.32). Estratégias malignas: Árvore de Natal, Papai Noel, Presentes, Comidas, Coelho da Páscoa, Chocolate, etc. Devemos ter equilíbrio aqui. Você pode comprar presentes no Natal, fazer uma bela ceia, comer chocolate na Páscoa, mas cuidado para não perder o foco. E o nosso foco é a vida e a obra de Cristo.
– O nascimento de Jesus não se deu nesta época do ano. O recenseamento (Lc 2.1-3) dificilmente ocorreria no inverno (A estação corrente em dezembro na Palestina é o inverno!). Alguns estudiosos dizem que a viagem para Belém se deu no verão do ano 4 a.C. Outros acreditam que tenha sido na estação da primavera (maio- junho).
– O fato é que convencionou-se comemorar o nascimento de Jesus em dezembro. Seria estranho marcar um culto de Natal para o meio do ano, enquanto o mundo inteiro o comemora agora! Seja como for…

Transição
– Os eventos do nascimento de Jesus nos trazem alguns ensinamentos preciosos. O texto nos mostra alguns ensinamentos que podemos aprender com os eventos do nascimento de Jesus.

I.) Deus Sempre Cumpre Suas Promessas e Profecias – v.1-7
– A promessa da vinda de um Salvador esteve presente em todo o AT desde Gn 3.15 e aqui ela se cumpre! Mas Deus havia revelado que o Messias nasceria em Belém (Mq 5.2). Veja o que Deus fez para que sua profecia se cumprisse conforme havia sido predita (v.1-7)!
– “E tu, Bélem-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2).
– As promessas e profecias que Deus tem para sua vida certamente se cumprirão, nem que para isso Ele tenha que mover céus e terra e intervir em impérios!
– A Palavra de Deus tem promessas e profecias sobre a segunda vinda de Cristo e adverte-nos a estarmos preparados para esta segunda vinda. Assim como Deus cumpriu as promessas e profecias sobre a primeira vinda de Cristo, também cumprirá as promessas e profecias sobre a sua segunda vinda! Você está preparado?

II.) Deus Continua a Revelar que os Valores de Seu Reino são Diferentes dos Valores deste Mundo – v. 7-14
– Deus, já a partir do nascimento do Salvador começa a demonstrar que valores e princípios do seu reino são totalmente opostos aos princípios e valores deste mundo.
– Jesus nasceu em uma manjedoura (v.7). Que paradoxo! Segundo valores humanos, o Rei dos reis deveria nascer em um berço de ouro. Mas Jesus não nasce nem em uma hospedaria e sim em uma estrebaria/ estábulo (a manjedoura era uma espécie de caixa em que se dava comida aos animais). Por que?
– Porque desde o seu nascimento Ele veio para ensinar a humildade. A
natureza humana caída se inclina para a soberba, a arrogância e a ostentação. Ex. Os discípulos disputando para ver quem seria o maior! Hoje parece que existe esta disputa até entre os evangélicos (maior igreja; maior templo; maior evento; maior grupo de louvor; melhor rádio, etc). Se Jesus que era o Filho de Deus, se humilhou (Fp 2.5-8), quem somos nós para querermos nos exaltar? Ele nasceu em uma manjedoura para começar a nos dar o exemplo de humildade!
– Quando seguimos o exemplo de humildade de Jesus, o próprio Deus a seu tempo nos exaltará (Ver Fp 2.9-11 e texto abaixo).
– “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte …” (1 Pe 5.6).
– O anúncio do nascimento do Salvador do mundo foi feito primeiro a um grupo de pastores humildes. Deus confiou o mais importante anúncio público da história a pastores comuns! Não falou primeiro a reis, sacerdotes, príncipes ou religiosos, mas com pessoas simples. Por que?
– Aqui, Deus compartilha outro princípio e valor do seu reino:
– “… Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelastes aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado” (Lc 10.21).
– “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação … Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios …” (1 Co 1.26-29).

nascimento_de_jesus_3545III.) Deus Espera uma Reação Adequada à Sua Revelação – v.15-18
– Os pastores foram até Belém para ver in loco o que lhes tinha sido passado pelos anjos (v.15-16). Devemos conferir aquilo que nos está sendo passado. Ver exemplo dos Bereanos em Atos 17.11
– Ao conferirem o que lhes tinha sido passado pelos anjos, os pastores anunciaram as boas-novas (v. 17-18). Deus nos tem revelado a Sua Salvação através de Sua Palavra, de Seu Filho Jesus Cristo. Você tem anunciado a outros esta revelação? Ou tem guardado apenas para você?

Conclusão
– Em Lucas 2.11, o anjo do Senhor anuncia “… que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”.
– A palavra Cristo é a versão grega da palavra Messias no hebraico. Ambas querem dizer “o Ungido”. Jesus é o Ungido de Deus há muito aguardado.
– Ele também é o Salvador, é o único que pode nos salvar dos nossos pecados e da condenação eterna. Ele é o nosso salva-vidas. Ele é o único que pode nos reconduzir a Deus e nos dar a vida eterna.
– Mas Ele também é Senhor. Senhor significa dono, soberano, aquele que tem o direito sobre todas as áreas de nossas vidas. Você tem permitido que Ele seja, além de Salvador, também o Senhor de sua vida?

Pr. Ronaldo Guedes Beserra em 17.12.2004


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O que fazer nos momentos de maior necessidade

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Texto: Mc 5.21-43

a-mulher-com-fluxo-de-sangueIntrodução
> Jairo foi ao encontro de Jesus, talvez com a maior necessidade que já havia tido em sua vida. Esse possivelmente também foi o caso da mulher com o fluxo de sangue (v. 23, 25, 26).
> Você está passando por um momento de grande necessidade?

Transição
> Todos passamos por momentos de grande necessidade!
> O texto nos mostra algumas verdades que precisamos observar e praticar em momentos de grande necessidade

I.) Nos momentos de maior necessidade é preciso que nos humilhemos aos pés de Cristo – v. 22, 23
> Jairo era a principal autoridade da sinagoga de Cafarnaum (v. 35).
> Vendo sua filha à morte se humilhou ao pés de Cristo.
> Antes de sua filha estar nesta situação, talvez, tivesse certo antagonismo a Jesus, da mesma maneira que a maioria dos fariseus que frequentavam as sinagogas. Todavia, diante do problema que enfrentava teve que descer do alto de seu orgulho e do alto de sua posição e se humilhar diante de Jesus!
> É em situações extremas que muitos finalmente se humilham diante de Deus!
> Algumas vezes, nossa submissão pode ser apenas aparente, exterior e Deus pode permitir situações extremas para que nos humilhemos aos seus pés, para que desçamos de nossa posição e orgulho. Se Ele permite situações assim é para o nosso próprio bem!
> Humilhar-se diante do Senhor é recomendação bíblica: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte” (1 Pe 5.6).

II.) Nos momentos de maior necessidade é preciso vencer todas as barreiras que nos impedem de se aproximar de Cristo – v. 25-28
> Um terrível distúrbio menstrual a debilitava.
> Era considerada impura e todos em quem ela tocasse também se tornariam impuros (Lv 15.25-27). Esse aspecto pode tê-la deixado em conflito: ela deveria ir até Jesus e expor as pessoas em geral e o próprio Jesus em particular a ficarem cerimonialmente impuros?
> Em sua debilidade, ela teve que abrir caminho por entre a multidão até alcançar Jesus e tocar em suas vestes!
> Ela venceu as barreiras! E quanto a nós? Quais são as barreiras que precisamos vencer?

III.) Nos momentos de maior necessidade é preciso vencer o temor (medo) e se apegar à fé – v. 35,36
> Ao dirigir-se à casa de Jairo, Jesus se deteve para conversar com a mulher recém-curada do fluxo de sangue. Aparentemente Jesus havia se “distraído” com outras situações enquanto Jairo estava aflito para que Jesus o atendesse o mais rápido possível. Além de tudo, neste ínterim, Jairo recebe a notícia da morte de sua filha!
> Apesar da demora e da má notícia recebida por Jairo, Jesus o encorajou a não temer e a continuar crendo!
> Não importa o que esteja acontecendo, Deus está nos encoraja a não temer e a continuar crendo!

IV.) Nos momentos de maior necessidade é preciso descansar no modo soberano de Deus agir – v. 37-40
> Jesus levou consigo apenas Pedro, Tiago e João (os mesmos que estiveram com Ele na transfiguração e no Getsêmane), disse que a menina não estava morta, apenas dormia e entrou onde o corpo estava apenas com os três discípulos que levou mais o pai e mãe da menina!
> Aqui Jesus agiu desta forma, em outras circunstâncias agiu de outras maneiras! Ele é Soberano e sabe como agir em cada determinada situação!

V.) Nos momentos de maior necessidade é preciso entender que Deus é poderoso para fazer o impossível – v. 29, 41, 42.
> Jesus curou a mulher hemorrágica e ressuscitou a filha de Jairo! Ele é poderoso para fazer milagres impossíveis aos olhos humanos!

Pr. Ronaldo Guedes Beserra – SP, 19.02.2015


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Portas Abertas na Vida de Moisés – Parte 1

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Biblia-Moisés-salvo-das-águas-pela-princesa-ThermutisTexto: Ex 2.1-22

Introdução
> Muitas vezes ansiamos para que Deus abra portas à nossa frente. Portas de trabalho, finanças, ministério, saúde, casamento, paternidade, etc.

Transição
> Deus é poderoso para abrir muitas portas em nossa jornada.
> No entanto, é importante aprendermos alguns ensinamentos sobre o processo de Deus abrir portas no decorrer de nossa existência.

I.) Deus abre portas quando Ele tem um propósito específico – Ex 1.22; 2.1-10
> Enquanto todos os meninos hebreus estavam sendo mortos por ordem de Faraó, Deus abriu as portas para que Moisés vivesse, sendo considerado filho da filha do rei do Egito! Todavia, Deus fez isso (abriu essa porta) porque tinha o propósito específico de usar Moisés no futuro para a libertação do povo hebreu do cativeiro do Egito.
> Deus não só abriu as portas para que o menino Moisés vivesse, como também abriu as portas para que ele fosse criado pela própria mãe que recebeu um salário para cuidar do próprio filho!
> Deus abriu as portas também para que Moisés fosse educado na corte de Faraó e recebesse a melhor instrução de sua época – Ler At 7.22.
> Com tantas portas abertas, Deus só podia mesmo ter um propósito específico na vida de Moisés!
> Deus tem propósitos específicos para cada um de Seus filhos, para cada uma de Suas igrejas, e Ele abrirá portas para que os Seus propósitos se cumpram!

II.) Deus abre portas no tempo certo, sem a necessidade de agirmos em nossa própria força – Ex 2.11-15
> Moisés tentou abrir as portas de libertação para o seu povo na sua própria força. Não esperou o agir de Deus e nem o tempo de Deus. Forçou uma situação.
> “Esta é a palavra do Senhor […] dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6).
> Quando Deus abre as portas, não temos que forçar uma situação. As coisas começam a acontecer naturalmente, no tempo certo.
> Se esforçar é diferente de forçar!
> Temos forçado a abertura de portas fora do tempo de Deus?
> Temos discernido o agir de Deus abrindo portas à nossa frente para entrarmos por elas?

III.) Deus abre portas quando estamos dispostos a nos levantar para defender os injustiçados com uma atitude de servos – Ex 2.15-22
> Deus abriu portas de moradia, casamento e paternidade para Moisés!
> Deus abriu estas portas para Moisés, pois ele se dispôs a defender as filhas de Jetro quando viu a atitude errada daqueles rudes pastores a maltratá-las.
> Não só se levantou e as defendeu como deu de beber aos seus rebanhos, com uma atitude de servo.
> Ler Pv 31.8,9; Is 58.6-11; At 20.35; Hb 13.3; Tg 1.27

Pr. Ronaldo Guedes Beserra – SP, 04.02.2016.


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Portas Abertas na Vida de Moisés – Parte 2

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sarca-ardente-e-moisesTexto: Ex 2.23-4.31 – Ler inicialmente Ex 2.23-25

Introdução
> O povo de Israel precisava que Deus lhes abrisse a porta para a liberdade da escravidão no Egito; eram escravos há mais de 400 anos!
> Moisés também precisava de uma porta aberta para a sua vida que havia se tornado monótona: ele já vivia há 40 anos no deserto e cuidava de um rebanho de ovelhas que nem mesmo lhe pertenciam (eram do seu sogro)!
> A espera sempre é difícil, mas é maravilhoso quando chega o tempo de Deus abrir as portas!

Transição
> Assim como o povo de Israel e o próprio Moisés precisavam de portas abertas, nós também precisamos de portas abertas em nossas vidas.
> O texto nos mostra alguns ensinamentos sobre a ação de Deus no sentido de abrir portas em nossa jornada de vida.

I.) Deus abre portas em resposta ao clamor do Seu povo – Ex 2.23-25; 3.7-9
> O povo de Israel gemeu e clamou em decorrência da escravidão que sofriam por tanto tempo. Deus ouviu o seu clamor!
> Temos clamado, até mesmo gemido, diante do Senhor por portas abertas?

II.) Deus abre portas no tempo certo, depois de nos treinar devidamente para os seus propósitos – Ex 3.1-6; 4.19
> Antes de abrir portas para a missão específica que tinha para a vida de Moisés, era necessário Deus treiná-lo para a tarefa!
> O treinamento de Deus pode incluir obscuridade, solidão, tempo de espera, monotonia, frustração, lugares inóspitos, etc.
Obscuridade: No Egito, Moisés era considerado filho da filha de Faraó; era uma celebridade; durante o treinamento de Deus teve de ficar 40 anos na obscuridade.
Solidão: Embora tenha obtido uma família, Moisés fazia o seu trabalho na solidão do deserto, acompanhado apenas por umas poucas ovelhas de seu sogro.
Tempo de espera: Nós temos pressa, Deus não tem pressa! Moisés teve de esperar 40 longos anos. Deus nos prova pelo tempo!
Monotonia: Foram 40 anos de uma rotina monótona, sem novidades, a mesma “batidinha”.
Frustração: Era um príncipe no Egito, agora não tinha praticamente nada. Até as ovelhas de que cuidava não lhe pertenciam, eram de seu sogro.
Lugares inóspitos: um deserto de pedras, poeira e uma calor causticante!
> Deus tem usado esses elementos para treinar você para os seus propósitos? Você tem se deixado treinar? Como tem reagido?
> Tempo certo: depois do preparo e com as condições ideais – Ex 4.19

III.) Deus abre portas para corrigir situações de injustiça social – Ex 3.7-9
> v. 7 – Fala dos exatores dos Israelitas. Exator: Aquele que cobra com rigor.
> Deus viu a opressão com que os egípcios oprimiam ao povo de Israel.
> Por isso, Deus “desceu” para livrar o Seu povo.
> Ainda hoje Deus age no sentido de livrar pessoas oprimidas!

IV.) Deus abre portas para nos abençoar com uma situação melhor do que a situação anterior – Ex 3.8
> Deus estava para tirar o seu povo de uma condição de escravidão para lhes dar “uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel” (v.8), em liberdade!
> Deus é poderoso para nos abrir portas para que experimentemos uma situação melhor do que a que vivemos hoje.
> Lembremo-nos que ter mais posses materiais não significa necessariamente viver em uma situação melhor! Existem ricos materialmente falando que são pobres interiormente, em virtudes, em espiritualidade. Existem pobres materialmente falando que são ricos nas virtudes que realmente importam!

segredo da oraçãoV.) Deus abre portas usando-nos como instrumentos ativos (não passivos) no processo – Ex 3.10
> Deus iria mover as circunstâncias, mas Moisés teria de encarar o Faraó “cara a cara”, enfrentá-lo pessoalmente! Moisés teria de falar ao povo também, “convencê-los” de que Deus o havia enviado; teria de enfrentar a oposição dos próprios hebreus em alguns momentos e a fúria dos egípcios.
> Não é da vontade de Deus que cruzemos os braços e esperemos Deus fazer tudo. Ele abrirá as portas, mas nós teremos que nos mover, nos mobilizar, fazer contatos, ir atrás das oportunidades, estar atentos às circunstâncias, etc.
> Temos nos disposto a ser instrumentos ativos no processo de aberturas de portas?

VI.) Deus abre portas ajudando-nos a vencer os nossos receios, e dando-nos todas as orientações necessárias a cada passo do processo – Ex 3.11-22; 4.1-17
> Como era natural, Moisés tinha muitos receios, muitas dúvidas e inseguranças. Pacientemente, Deus foi ajudando-o a vencer os receios, incentivando-o, fazendo-lhe promessas.
> Deus orientou Moisés sobre o que deveria falar ao povo, sobre o que deveria fazer, que estratégias deveria usar!
> No processo de Deus nos abrir portas, também enfrentamos receios, dúvidas e inseguranças. Mas Deus, quando se dispõe a abrir portas à nossa frente, nos ajudará a vencer todas as dificuldades.
> Se estivermos atentos à Sua voz, Ele também nos mostrará cada passo a ser dado, nos dará cada orientação que se fizer necessária.

VII.) Deus abre portas preparando pessoas certas para nos ajudar no processo – Ex 4.14-16,27-31
> Até em função da insegurança que Moisés apresentou, Deus preparou a vida de Arão, irmão de Moisés, para o ajudar e o apoiar na difícil missão.
> Em um tempo em que não havia as ferramentas de comunicação que temos hoje em dia, Deus preparou o encontro de Moisés e Arão no monte de Deus, no deserto – Ex 4.27
> No processo de abrir portas em nossa vida, seja em que área for, Deus haverá de preparar pessoas certas para nos ajudar e para nos apoiar.

Pr. Ronaldo Guedes Beserra – SP, 11.02.2016


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